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TRAUMA OCULAR E O USO DE INDUTORES FREQUENCIAIS: ESTUDO DE CASO

MEDEIROS JÚNIOR, José Martins. Médico graduado (UFPA); especialista em Oftalmologia (CBO e AMB), São Paulo, SP

RESUMO

O trauma ocular contuso envolvendo os segmentos anterior e posterior é relativamente comum em praticantes de alguns esportes e geralmente apresenta prognóstico reservado tanto em relação à recuperação anatômica, quanto funcional dos tecidos. O uso de Indutores Frequenciais Florais (IFF) pode ser uma nova possibilidade terapêutica complementar para esses casos.

O presente trabalho descreve um caso de trauma ocular por bola de squash, durante a prática esportiva, envolvendo os segmentos anterior e posterior, a conduta convencional nesse tipo de trauma e os possíveis efeitos do uso complementar de IFF no tempo de recuperação e prognóstico visual. Conclui-se que a conduta no trauma contuso envolvendo os segmentos anterior e posterior deve ser adotada de acordo com as manifestações clínicas observadas e achados de exames, incluindo intervenção cirúrgica quando necessário.

O uso complementar de IFF nesse tipo de trauma, parece ter um efeito extremamente positivo no tempo de recuperação das lesões e no prognóstico visual. É necessária a realização de estudos clínicos, multicêntricos, randomizados e com um maior tempo de acompanhamento para corroborar essa possibilidade.

INTRODUÇÃO

Traumas oculares são definidos como acidentes de pequena ou grande gravidade e podem afetar um ou ambos os olhos; podendo ser de naturezas diversas, bem como ocorrer nos mais diferentes ambientes. As consequências dos traumas oculares são muito variáveis, dependendo da extensão do dano; mas vale lembrar que esse tipo de lesão é um fator importante de perda da visão no mundo todo, particularmente em crianças e jovens.

Estudo realizado na grande São Paulo, demonstrou que 28% dos atendimentos de urgências em oftalmologia foram relativos a traumas – incluindo lesão por corpo estranho.
De maneira geral, os traumas oculares atingem mais homens do que mulheres; em sua maioria ocorrem no ambiente de trabalho – provavelmente pelo descuido no uso correto de equipamentos de proteção. No Brasil, podem ser atribuídos à prática de esportes, 1,5% dos casos, enquanto que em países nórdicos, esse valor pode chegar a 12,9%.4 A maioria dos traumas por esporte no Brasil ocorre em partidas de futebol, mas qualquer esporte que envolve bolas ou contato oferece risco para traumas oculares.

O uso de Indutores Frequenciais Florais (IFF) baseia-se em princípios da física quântica. Sua ação ocorre por ressonância vibratória e magnética, promovendo o retorno do equilíbrio energético ao corpo físico afetado.
Os IFF não são medicamentos e não possuem princípios ativos, sendo autorizados para uso pela ANVISA. Podem ser usados tanto topicamente (gel) quanto por via oral (gotas).
O objetivo deste estudo é discutir a conduta no manejo do trauma ocular contuso envolvendo os segmentos anterior e posterior, através do relato do caso descrito, destacando o possível efeito positivo do uso complementar de IFF no tempo de recuperação das lesões e do prognóstico visual.

MATERIAL E MÉTODOS

Paciente do sexo masculino, branco, 54 anos, sem histórico de doenças pré-existentes, procurou atendimento em uma clínica particular de oftalmologia na cidade de São Paulo no dia 02/02/2017, com história de trauma ocular esquerdo provocado por bola de squash durante o jogo, há aproximadamente 16 horas. No momento da consulta, apresentava queixas de dor ocular, baixa acuidade visual e fotofobia intensa. Imediatamente após o trauma, refere ter ido a um serviço de pronto atendimento em hospital especializado, onde foi feito o diagnóstico de trauma ocular fechado, com presença de hematoma palpebral, hifema e ceratite traumática, tendo sido orientado a fazer uso de colírio de atropina 1% de 8 em 8 horas, associado a colírio de cloridrato de moxifloxacino 5,45 mg e fosfato dissódico de dexametasona 1,10 mg, 1 gota de 3 em 3 horas, lágrimas artificiais à base de carmelose sódica e ácido hialurônico, 1 gota 6 vezes ao dia, e dexpantenol 50 mg em gel, 2 gotas antes de dormir.

No atendimento realizado na clínica particular foram observados os seguintes achados: Inspeção: Hematoma palpebral superior e inferior, dificultando a abertura dos olhos.
Biomicroscopia: Pupila em midríase, hifema de 1/3 da câmara anterior, ceratite difusa, edema de córnea importante (+++ / 4+), dobras na Descemet em área central e paracentral, iridodiálise entre os meridianos de 3 e 4 horas e presença de fibrina em câmara anterior. A pressão intraocular aferida foi de 12 mmHg em olho direito e de 3 mmHg em olho esquerdo às 9:30 horas. A acuidade visual com correção foi de vultos a 50 cm.

O mapeamento de retina foi prejudicado pela opacidade dos meios. Foram solicitados como exames complementares ultrassonografia B e Tomografia de Coerência Óptica de região macular e avalição com especialista em retina.
Foi mantida a conduta adotada no atendimento de emergência, ajustando-se a posologia e sugerido o uso complementar de IFF, tendo havido a expressa concordância do paciente, após ter sido esclarecido sobre seu funcionamento e objetivos.

Os IFF prescritos foram:
Traumatox (10 gotas sublinguais, 4 vezes ao dia), Brisium (15 gotas sublinguais, 2 vezes ao dia), Oxyflower Gel (1 gota, ao redor dos olhos, 4 a 5 vezes ao dia), Visualis Gel (1 gota, ao redor dos olhos, 2 vezes ao dia) e Sinapsium (15 gotas sublinguais, 2 vezes ao dia).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Entre o primeiro e o décimo terceiro dia de terapia, houve significativa melhora do hematoma palpebral, remissão total do hifema e da ceratite (Figura 1):

Os exames de imagem solicitados revelaram os seguintes resultados:

a) Ultrassonografia B de olho esquerdo realizado em 13/03/2017:
1. Conjuntiva, esclera, córnea, câmaras anterior e posterior, e cavidade vítrea sem alterações dignas de nota.
2. Ângulo aberto 360 graus com alteração do formato secundário a irido e ciclodiálise no meridiano entre 3-4hs.
3. Íris: Imagem sugestiva de iridodiálise no meridiano entre 3-4hs.
4. Cristalino fácico e tópico/Zônula sem alterações.
5. Corpo ciliar: Imagem sugestiva de ciclodiálise no meridiano entre 3-4hs.
Descolamento de corpo ciliar entre os meridianos de 10 e 5 horas.

b) Tomografia de Coerência Óptica de região macular em 13/02/2017:
Diminuição da espessura central da retina na região foveal e desorganização das camadas retinianas na região foveal e parafoveal em olho esquerdo. Olho direito sem alterações dignas de nota. O uso do colírio de associação de antibiótico e corticoide e da atropina foi suspenso após 30 dias, sendo substituído por colírio de fosfato dissódico de dexametasona.

O tratamento foi mantido ao longo dos meses seguintes, assim como o uso dos IFF, ajustando-se a posologia conforme a evolução. A pressão intraocular foi retornando à normalidade progressivamente. Após 3 meses do trauma já se encontrava estável com valores médios de 12mmHg em olho direito e de 10 mmHg em olho esquerdo no período da manhã e a tarde.

A acuidade visual com correção chegou até 20/200 em 2 meses, passando a declinar posteriormente em decorrência da formação de uma catarata, complicação frequente em traumas dessa natureza.
No dia 15/01/2018 foi realizada a cirurgia de catarata de olho esquerdo (facectomia) com o implante de uma lente intraocular monofocal tórica, sem intercorrências. A expectativa de acuidade visual estimada pelo PAM (Potencial de Acuidade Visual Macular) era de 20/300 em decorrência do nível de comprometimento retiniano pelo trauma, evidenciado no OCT.
Após uma semana da cirurgia, a acuidade visual era de 20/160, acima da estimada pelo PAM. Ao longo dos meses seguintes, foi observada uma melhora progressiva da acuidade visual, chegando a 20/70 em 05/03/2018 e 20/50 em 12/04/2018.

Em razão dos resultados obtidos, o paciente permaneceu em uso dos IFF (Figura 2).

Uma abordagem adequada dos traumas visuais tem reflexos importantes para a sociedade, uma vez que as vítimas são em geral jovens e a perda da visão gera consequentemente, a incapacitação do indivíduo em plena idade produtiva.
A proposta terapêutica deve ser compativel com o nível de dano tecidual e funcional, podendo variar desde o tratamento clínico conservador até intervenções cirúrgicas. Quando ocorre comprometimento dos segmentos anterior e posterior, dependendo da gravidade das lesões, o prognóstico visual é bastante reservado por conta de danos anatômicos ou funcionais.

As manifestações mais frequentes nesse tipo de trauma são: hemorragia na câmara anterior (hifema), lesões de córnea, íris, retina, cristalino, descolamento de corpo ciliar e ruptura do globo ocular.
Em acidentes com a gravidade do caso em questão, uma vez que a velocidade da bola de squash pode superar os 280 km/hora durante o jogo, o tempo de recuperação costuma ser longo. O uso de todas as possibilidades terapêuticas foi necessário, pois as lesões oculares resultantes de trauma contuso representam um fator importante de perda visual.

Em levantamento realizado na Faculdade de Medicina de Botucatu, 48% dos pacientes acometidos por trauma ocular apresentaram acuidade visual inferior a 0,1 pela Tabela de Snellen após procedimento cirúrgico.
O uso de IFF foi pensado como terapia complementar, visando agilizar o restabelecimento da sinalização eletromagnética celular alterada pelo trauma e assim possibilitar uma recuperação anatômica do órgão e da função visual de forma efetiva. Essa possibilidade pode ser aventada pelo mecanismo de ação dos IFF, uma vez que através da frequência energética nele contida, favorece a comunicação de longa distância entre as células, ampliando a capacidade das membranas celulares de absorver a
energia de campos elétricos. Esse mecanismo é conhecido como campo eletroconformacional.10 As cargas elétricas em uma enzima podem se mover concomitantemente com uma mudança eletroconformacional. Enzimas de transmembrana têm a capacidade de absorver a energia livre de um campo elétrico oscilante, que poderá ser usada para uma reação química ou de transporte.

CONCLUSÃO

Os traumas oculares são importantes causa de perda de visão e devem ser tratados rapidamente, principalmente os ocorridos durante prática de esportes como o squash, por exemplo, onde o choque da bola pode lesionar praticamente todas as estruturas do olho.
Considerando as lesões e o prognóstico do caso relatado, concluiu-se que o uso complementar dos IFF favoreceu positivamente na rapidez do reequilíbrio energético, com consequente recuperação anatômica e funcional do olho afetado. Mais estudos relativos a traumas oculares e o uso complementar de IFF são necessários, tanto para compreender a fisiopatologia dos mesmos, quanto para entender de que maneira o uso dos IF pode favorecer o paciente, abreviando o tempo de sua recuperação.

REFERÊNCIAS

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2- SILVA, H.R.F. da; FECAROTTA, C.S.; TEIXEIRA, F.C. et al. Caracterização e epidemiologia do trauma ocular no conjunto hospitalar de Sorocaba/SP. Rev.Fac.Cienc. Med., v. 7, n. 4, p. 12-14, 2005.
3- HUSSEIN, R.P.; RANGEL, F.L.B.; ALMEIDA, H.G. et al. Avaliação das características do atendimento de urgências oftalmológicas em um hospital público da Grande São Paulo. Rev.Bras.Oftalmol., v. 74, n. 2, p. 89-81, 2015.
4- BISON, S.H.D.v.F.; FABER, J.R.A. Traumas oculares: nosologia de 1.171 casos. Arq.bras.oftalmol., v. 58, n. 2, p. 105-111, 1995.
5- LEIVO, T.; ANNA-KAISA, H.; AHMAD, S. Sports-related eye injuries: the current Picture. Acta Ophthalmol., v. 93, p. 224-231, 2015.
6- TONGU, M.T.S.; BISON, S.H.D.v.F.; SOUZA, L.B. et al. Aspectos epidemiológicos do traumatismo ocular fechado contuso. Arq.bras.oftalmol., v. 64, p. 57-61, 2001.
7- EASTERBROOK, M.; PASHBY, T.J. Ocular injuries and war games. Int Ophthalmol Clin., v. 28, p. 222-23, 1988.
8- OLIVEIRA, R.P. de; NUTELS, M.J.S.C.; GIONGO, F. et al. Trauma ocular contuso envolvendo o segmento posterior. Qual a melhor conduta? Arq Catarinenses de Med., v. 37, n. 2, p. 85-91, 2008.
9- FERREIRA, F.Q.T.; NASCIMENTO, M.F.; MENEGUIM, R.L.F.S. et al. Trauma ocular na Faculdade de Medicina de Botucatu. Rev.Bras.Oftalmol., v. 75, n. 2, p. 94-98, 2016.
10- TSONG, T.Y. et al. Deciphering the language of cells. Trends Biochem Sci., v. 14, n. 3, 89-92, 1989.
11- WESTERHOFF, H. V. et al. How enzymes can capture and transmit free energy from an oscillanting eletric fi eld. PNAS, v. 83, p. 4734-4738, 1986.

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