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ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DO COLÁGENO QUÂNTICO COLAMIN NA MELHORA DA FLEXIBILIDADE DO TRONCO EM ADULTOS PRATICANTES DE HATHA YOGA NO INTERIOR PAULISTA

BETARELLO, Paula de Assis

Bacharel em Fisioterapia (Claretiano); Especialista em Fisioterapia Geriátrica (Claretiano); Especialista em Acupuntura (IPES); Especialista em Terapias Quânticas e Orientais – TQO Avançado I; Acupuntura Quântica; Especialista em Hatha Yoga (IAY), Especialista em Ashtanga Vinyasa Yoga (Ms M. S. Vi)

RESUMO

O Colamin é um colágeno quântico de alta capacidade absortiva e capaz de produzir colágeno endógeno.
Esta pesquisa tem como foco analisar a influência da utilização do colágeno quântico Colamin, como suplemento, na flexibilidade de indivíduos praticantes de Hatha Yoga. Sua relevância está no fato de que a melhora na flexibilidade, além de facilitar a execução da Hatha Yoga, melhora a mobilidade dos indivíduos.

Trata-se de uma pesquisa documental baseada nas análises da ficha de anamnese e no teste de flexibilidade dos indivíduos objetos da pesquisa, com dados obtidos durante as aulas de yoga e antes e após consumo de suplementação com o produto. Seis indivíduos participaram da pesquisa por três meses fazendo uso da suplementação com Colamin, duas vezes ao dia, e praticando Hatha Yoga por pelo menos uma vez por semana.

Os resultados mostram que os participantes da pesquisa que tiveram maior variação na flexibilidade utilizaram o suplemento com maior frequência, porém aqueles que não tiveram alta frequência de uso apresentaram menor melhoria. Conclui-se, então, que a utilização de Colamin como suplemento associado à
prática de Hatha Yoga promove melhorias na flexibilidade dos indivíduos.

INTRODUÇÃO

Esta pesquisa tem como tema o colágeno quântico e sua influência na melhora da flexibilidade do tronco em adultos praticantes de Hatha Yoga em uma escola de Yoga em uma cidade do interior paulista. Para Gonçalves,¹ uma das melhorias fisiológicas observadas com a prática da Hatha Yoga é o aumento da flexibilidade muscular.

Boa saúde e boa mobilidade são características importantes para a qualidade de vida do indivíduo e um dos fatores relacionados a elas é a flexibilidade.² Esta tende a diminuir com a idade, principalmente a flexibilidade das articulações, prejudicando a mobilidade³ e causando dores lombares.⁴

A flexibilidade está ligada ao colágeno presente nos tendões, ligamentos e cápsulas articulares.⁵
Os colágenos hidrolisados comuns, assim como as gelatinas, acabam sendo digeridos e se transformam em aminoácidos no trato digestório.⁶

Segundo Arnt (2001),⁷ o “Kollageno Quântico”, fabricado com a tecnologia “Quantum Health”, agrega valor através do aumento da biodisponibildade e, principalmente, da biorreceptividade celular informacional, com os tecidos. O Colamin (Kollageno Quântico) é um produto de origem animal obtido em grau farmacêutico, com o objetivo de suprir as necessidades de matéria-prima e produzir colágeno endógeno.

Este trabalho tem como objetivo avaliar como a suplementação com colágeno quântico pode alterar a flexibilidade de tronco durante ãsanas e postural de praticantes de hatha yoga.

MATERIAL E MÉTODOS

Este estudo foi desenvolvido a partir da análise de dados de alunos praticantes de Hatha Yoga, da escola Surya Studio de Yoga, na cidade de Batatais-SP. É uma pesquisa documental, que teve como base as análises da ficha de anamnese e do teste de flexibilidade dos indivíduos objetos da pesquisa. Os dados foram obtidos durante as aulas de yoga e antes e após o consumo de suplementação com colágeno quântico.

Os critérios para a seleção dos participantes foram: idade entre 25 e 35 anos; frequência nas aulas de Hatha Yoga de, no mínimo, 1 vez por semana; consumo de colágeno quântico durante o período de 3 meses, 2 vezes ao dia; ter assinado o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.
A partir da análise dos dados descritos acima foi verificada a correlação do consumo da suplementação e alteração na prática de Hatha Yoga.

Foram seis os participantes escolhidos, pelos critérios anteriormente apresentados, e fizeram a primeira medida de flexibilidade antes de iniciar a suplementação com o Colamin, em janeiro de 2019. Os participantes foram denominados pelas letras A, B, C, D, E e F. Todas as medidas de flexibilidade foram feitas utilizando-se o teste de sentar e estender as duas pernas e apoiá-las em um instrumento que é chamado Banco de Wells. A suplementação com Colamin teve início no dia 21 de janeiro de 2019, continuando por três meses.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

As medidas de flexibilidade foram realizadas em intervalos regulares. Estes dados estão dispostos na Tabela 1.

Os participantes A, B e F, em alguns dias usaram somente uma vez o Colamin, então estes dias não foram
contados por não utilizarem a dose correta.

Para melhor visualização dos resultados, a Figura 2 mostra a frequência média de uso do Colamin e a variação média da flexibilidade em porcentagem, assim como a medida inicial de flexibilidade.

Figura 2 – Representação gráfica das médias das porcentagens de frequências de uso, das porcentagens de variação da medida de flexibilidade e a primeira medida de flexibilidade para cada um dos participantes denominados de A, B, C, D, E, F.

A participante C, que apresentou a menor flexibilidade inicial e a maior frequência no uso de Colamin, alcançou a maior variação na flexibilidade. A participante B, que teve a segunda mais baixa medida inicial de flexibilidade foi a que conseguiu a segunda melhor variação de flexibilidade, embora a frequência de uso do suplemento não estivesse entre as maiores. Ao analisarmos a correlação entre estas medidas para as participantes B e C, encontramos uma correlação indireta forte (ρ = -1), porém não encontramos estudos que corroborem nossos resultados.

Já o participante E teve variação de flexibilidade nula em relação à inicial. Este participante não teve uma boa frequência de uso do Colamin e deixou de praticar Yoga após o primeiro mês do estudo. Podemos perceber que durante o primeiro mês, enquanto usava o Colamin e praticava Yoga, sua flexibilidade aumentou e depois, ao abandonar o Yoga, sua flexibilidade foi diminuindo até voltar à inicial.

Não podemos afirmar que a diminuição da flexibilidade tenha sido devida ao abandono da prática do Yoga, embora segundo Calaça et al. (2015),⁸ uma das qualidades físicas que o Yoga desenvolve é a flexibilidade e, citando alguns estudos, relatam um aumento de 34% da flexibilidade em idosos praticantes de Hatha Yoga, avaliados por três meses.

Ao estabelecer a correlação entre a frequência de uso do Colamin e a variação da flexibilidade, neste estudo, pode-se perceber uma correlação positiva forte (ρ = 0,72), indicando que maior frequência no uso do Colamin produz maior aumento na flexibilidade.

Alguns participantes relataram melhora na pele, nos cabelos e unhas, melhora no sono e melhor funcionamento do intestino em concordância com os autores anteriormente citados.⁹ ¹⁰

CONCLUSÃO

Podemos relatar que a evolução da flexibilidade, neste estudo, se deve à suplementação com o colágeno quântico que, por possuir alta capacidade absortiva, reparou a estrutura de tecidos envolvidos na flexibilidade do indivíduo, aumentando-a. Também, como já relatado, não podemos esquecer a influência da prática de Yoga no aumento da flexibilidade.
Mais estudos serão necessários para que possamos estabelecer mais claramente o papel do Colamin na flexibilidade do indivíduo.

REFERÊNCIAS

1 – GONÇALVES, N. P. C. Infl uência de um programa de yoga no desempenho da força, potência, flexibilidade e equilíbrio, nos níveis de stress e na qualidade de vida de escolares no ensino médio. Afl uente, .3, n. 7, p. 9-20, 2018.

2 – LAMARI, N. et al. Estudo da mobilidade articular generalizada e índices de flexibilidade anterior do tronco na comunidade japonesa de Guairá e São José do Rio Preto. HB Científica, n. 10 p. 73-83, 2003.

3 – LIMA, R. C.; LIMA, W. A. Comparação da força e flexibilidade para membros inferiores em homens e mulheres de acordo com os valores considerados como saudáveis. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, v. 11, n. 65, p. 196-208, 2017.

4 – SOUZA, L. S.; PAULI, J. R.; GOBBI, S.; ZAGO, A. S. Avaliação da flexibilidade em idosos participantes de um programa de atividade física generalizada no período de 11 anos. Motriz. Resumos de painéis, Rio Claro, v. 9, n.1 (Supl.), p. S109-S200, 2003.

5 – FIDELIS, L.T.; PATRIZZI, L. J.; WALSH, I. A. P. Influência da prática de exercícios físicos sobre a flexibilidade, força muscular manual e mobilidade funcional em idosos. Revista brasileira de geriatria e gerontologia, v.16, n.1, p.109-116, 2013.

6 – COZZOLINO, S. M. F. Biodisponibilidade e nutrientes. 2 ed. São Paulo: Manole, 2017.

7 – ARNT, R. Pró-Colágeno: um novo conceito na reumatologia e na nutrição integral. [S.l.: s.n.], 2011. E-book.

8 – CALAÇA, N. F., LACERDA, P. J. C.; MARTINS, R. G. L.; BARTHOLOMEU NETO, J.; ASANO, R. Y. Efeito de um programa de hatha yoga na capacidade neuromuscular de mulheres do programa saúde da família: revisão literária. Revista Amazônia Science & Health, v. 3, n. 2, p. 3-7,2015.

9 – ALCOFORADO, N. G. Terapia vibracional frequencial. Revista saúde quântica, v.1, n.1, p. 38-40, 2013.

10 – ARNT, R.; ARNT, P.R. Vade mecum das essências vibracionais: um guia prático para o uso dos moduladores e indutores frequenciais. 2ª ed. [S.l.]: Regente, 2014