UTILIZAÇÃO DA TERAPIA QUÂNTICA E ILIB NO DIAGNÓSTICO DE TUMOR NEUROENDÓCRINO DE CORPO GÁSTRICO
MARTINS, Gisele Pereira
Biomédica, Especialista em Microbiologia, FAM Americana, SP.
Especialista em Medicina Tradicional Chinesa, University Beijing, China.
Farmacêutica Homeopata, Especialista em Terapia Integral Sistêmica, PUC Campinas, SP
RESUMO
A frequência dos tumores neuroendócrinos (TNEs) está aumentando. As razões são a popularização da endoscopia e seus refinamentos técnicos. Apesar disso, os gástricos ainda são pouco compreendidos e têm manejo complexo. Os TNEs do trato gastrointestinal representam 67,5% de todos os TNEs, sendo destes 41,8% localizados no intestino delgado; 27,4% no reto; e 8,7% no estômago.
O objetivo desse trabalho foi acrescentar o uso da Terapia Integral Sistêmica auxiliando aos procedimentos médicos na recuperação do sistema gastrointestinal e por consequência do organismo como um todo. Foi feito uma análise de exames de imagem e imuno-histoquímico, além de acompanhamento de uma mulher de 51 anos com laudo de Tumor Neuroendócrino de Corpo Gástrico grau 2 (OMS – 2010), utilizando Terapia Integral Sistêmica com ILIB (Intravascular Laser Irradiation of Blood) e Florais Frequenciais Quânticos.
Após 6 meses de acompanhamento da Terapia Integral Sistêmica, apresentou exames sem nenhum achado clínico pela equipe médica que a acompanhava, descartando a necessidade de cirurgia. Em 3 meses já não apresentava a Pangastrite Enantemática Leve. Estudos futuros vão ajudar a entender a biologia da doença e melhorar seu tratamento. Mas neste estudo podemos incluir a eficácia da introdução da terapia ILIB e utilização de florais frequenciais quânticos, colaborando com uma terapia multidisciplinar, contribuindo para a saúde integral sistêmica, de forma individualizada e não invasiva.
INTRODUÇÃO
Os tumores neuroendócrinos (TNEs) são derivados de células de uma origem embriológica única, mas que podem estar presentes em todo o nosso organismo. Assim, esses tumores podem ocorrer em qualquer parte do corpo. As regiões mais comuns são o intestino, pâncreas, pulmão e estômago. Eventualmente, esses tumores podem produzir hormônios em quantidade excessiva, o que pode gerar mais sintomas.
Os tumores neuroendócrinos são divididos conforme a localização de origem, conforme a produção ou não de hormônios e o grau histológico. Mesmo em situações avançadas, a localização do tumor pode nos dar algumas perspectivas sobre seu comportamento, além de orientar sobre a possibilidade de tratamento. O grau é uma informação da biópsia, que além de orientar quanto ao risco, define os tratamentos a serem utilizados.
Muitas vezes, esses tumores são diagnosticados sem que haja qualquer sintoma. A biópsia é fundamental para o diagnóstico desses tumores. Uma vez diagnosticado o tumor neuroendócrino, o paciente deve ter uma avaliação com imagem para avaliar a atual extensão da doença. Com a doença localizada, o principal tratamento para os tumores neuroendócrinos é a cirurgia. Em algumas situações, mesmo com a presença de metástases, a cirurgia pode ser indicada para evitar sintomas (em especial os hormonais), ou para o controle da doença.
Os tumores de baixo grau, que expressam receptores específicos, podem ser tratados com medicações hormonais (análogos de somatostatina). Os tumores de alto grau, por sua vez, são em geral tratados com quimioterapia, enquanto a radioterapia é utilizada para controle de sintomas específicos. A não existência de claros fatores de risco também inviabiliza qualquer programa de prevenção específico. A análise imuno-histoquímica é imprescindível nos TNEs e auxilia na confirmação diagnóstica e na classificação destas lesões em graus histológicos conforme definido pela OMS.
Para diagnóstico pesquisa-se a Cromogranina A e a Sinaptofisina, e para prognóstico o índice proliferativo Ki-67. Terapia Intravascular Laser Irradiation of Blood (ILIB) é o tratamento sistêmico, não invasivo, indolor e indicado para todas as idades. Aplicação transcutânea contínua e direta de laser terapêutico (100w) vermelho/infravermelho, na região da artéria radial, tem a capacidade de combater os radicais livres de oxigênio, que provocam o envelhecimento precoce das células e, por consequência, dos tecidos.
Indicado para o tratamento complementar de doenças degenerativas como câncer, doenças auto-imunes, alterações cardiovasculares, disfunções cerebrais e metabólicas. A absorção da energia do laser vermelho pelo sangue incrementa o metabolismo e a síntese da principal proteína fisiológica reguladora do sistema oxidativo corpóreo (SOD – Superóxido Dismutase). A enzima inativa as espécies reativas de oxigênio (EROs), e assim protege as células das mutações e do envelhecimento.
Além disso, melhora a capacidade hemorreológica das hemácias; interfere na cascata do ácido araquidônico e com isso produz ação anti-inflamatória; aumenta a produção de prostaciclinas, o que promove a antiagregação plaquetária, torna o sangue mais fluído e assim previne problemas vasculares. Florais Frequenciais Quânticos levam uma informação na qual o organismo faz a leitura de uma informação e executa uma ação correspondente. As frequências auxiliam no equilíbrio energético e estimulam a harmonização do organismo. Desenvolve uma metodologia que aborda os desequilíbrios do ponto de vista biofísico.
Contém em sua composição o padrão vibracional floral, com capacidade de entrar em ressonância harmônica do ser. Utiliza a Tecnologia Quantum Health® e ao atuar como um princípio catalisador, ativa processos de expansão e transformação da consciência, despertando a harmonia e equilíbrio energéticos. Não são medicamentos e não interferem na ação dos mesmos, pois não possuem princípios ativos. Atuam por ressonância vibratória e têm efeito de reequilíbrio energético de tudo aquilo que está desestabilizado, desarmonioso e vibrando em baixa frequência.
São considerados seguros, pois não há registros de contraindicações e/ou reações adversas com o uso destes produtos.
O objetivo desse trabalho foi acrescentar o uso da Terapia Integral Sistêmica aos procedimentos médicos na recuperação do sistema gastrointestinal e por consequência do organismo como um todo.
MATERIAL E MÉTODOS
Uma mulher de 51 anos, com laudo de Tumor Neuroendócrino de Corpo Gástrico grau 2 (OMS – 2010), com exames de endoscopia e indicativo de cirurgia em 90 dias, decidiu realizar Terapia Integral Sistêmica, na tentativa de estacionamento do laudo clínico. Iniciou um protocolo com terapia com ILIB e Florais Frequenciais Quânticos.
Protocolo ILIB: Foi aplicado o laser vermelho/infravermelho por 45 minutos na região da artéria radial, 2 vezes na semana, respeitando o intervalo mínimo de 48 horas. Foram utilizados os frequenciais florais Mydrix, Azianon, Oxyflower, Alcalyn, Magnésio, conforme descrito na Tabela 1.
A avaliação foi feita através comparativo de exames médicos realizados antes, durante e ao término da realização da Terapia Integral Sistêmica.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Através das informações coletadas e dados analisados dos exames de endoscopia e biópsia, pôde-se observar uma alteração do quadro patológico do tumor neuroendócrino, gastrite e pólipos para sua normalidade completa. Resultado obtido após 9 meses de terapia.
CONCLUSÃO
Neste estudo podemos inferir a eficácia da introdução da terapia ILIB em associação com a utilização de florais frequenciais quânticos, colaborando com uma terapia multidisciplinar, contribuindo para a saúde integral sistêmica, permitindo uma abordagem individualizada e não invasiva.
REFERÊNCIAS
BRAGA, C. E. O que aprendi com o Câncer. 1 ed. Bauru: Idea, 2016.
CANADIAN CANCER SOCIETY. Gastrointestinal neuroendocrine tumours and carcinomas. Disponível em: http://www.cancer.ca/en/cancer-information/cancer-type/neuroendocrine/neuroendocrine-cancer/types-of-tumours/gastrointestinal-neuroendocrine-tumours/?region=bc. Acesso em: maio de 2019.
FORNAZIERI, L. C. Laser em Acupuntura, Teoria e Prática. 1 ed. São Paulo: Roca, 2011. INSTITUTO DO CÂNCER DO ESTADO DE SÃO PAULO E HOSPITAL DAS CLÍNICAS, Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil. Tumor neuroendócrino gástrico: Revisão e atualização. ABCD Arq Bras Cir Dig, v. 30, n. 2, p. 150-154, 2017