IMAGENS TERMOGRÁFICAS DAS VARIAÇÕES APRESENTADAS COM O USO DAS ESSÊNCIAS VIBRACIONAIS FLORAIS EM UM CASO DE DEISCÊNCIA DE SUTURA PÓS CORREÇÃO CICATRICIAL ABDOMINAL
FERRAZ¹, Fernanda L.; SOLAK², Fernanda M. M.; ARNT³, Rosangela
1. Fisioterapeuta, Faculdade Evangélica do Paraná (FEPAR), Curitiba, Paraná
2. Fisioterapeuta, Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), Curitiba, Paraná
3. Médica Nutróloga, consultora científica em Saúde Quântica e Nutracêuticos, Curitiba, Paraná
RESUMO
A paciente E. S. O., 53 anos, tabagista, hipertensa, foi submetida a uma cirurgia estética reparadora de cicatriz de abdômen, devido às complicações apresentadas em seu primeiro procedimento cirúrgico (abdominoplastia). Ao 10º dia de pós-operatório, apresentou deiscência de sutura pós correção cicatricial de abdômen. O objetivo deste trabalho foi demonstrar o efeito harmonizador das essências vibracionais, bem como avaliar seus benefícios com relação ao reparo tecidual acelerado.
A metodologia consistiu na observação das imagens termográficas colhidas do 1º ao 20º minuto de ação das essências vibracionais, no pós-operatório, bem como o acompanhamento da evolução cicatricial pós deiscência de sutura, fazendo uso do Humbilicum (gel), Escoare (gel) e Oxyflower (gel), juntamente com Colamin.
Os resultados demonstraram equilíbrio dos padrões fisiológicos, principalmente os inflamatórios, bem como acelerado processo de reparação tecidual.
Concluímos que podemos associar as essências vibracionais no pós-operatório de cirurgias plásticas reparadoras, como perfeita técnica complementar
INTRODUÇÃO
A Abdominoplastia consiste em uma lipectomia abdominal baixa, associada à plástica músculo-fascial, o que se consegue com aplicatura das aponeuroses dos músculos retos abdominais.
No pós-operatório, podem existir algumas intercorrências, como por exemplo a deiscência, que é uma complicação na cicatrização da ferida operatória, descrita como ruptura da sutura com separação das bordas sem a protusão de órgãos.
A termografia infravermelha é um método sem radiação e sem contato que captura alterações de temperatura da pele através do espectro infravermelho, mostrando a resposta vasomotora simpática da pele, inflamações e perfusão vascular.
O presente trabalho tem como objetivo o acompanhamento por imagens termográficas das variações apresentadas com o uso das essências vibracionais em um caso de deiscência de sutura pós correção cicatricial abdominal.
MATERIAL E MÉTODOS
E. S. O., 53 anos, sexo feminino, tabagista, hipertensa. O primeiro procedimento cirúrgico ao qual a paciente foi submetida foi abdominoplastia (12/06/2018), evoluindo para uma necrose pós deiscência de sutura. A lesão chegou a 11 cm de extensão e após 195 dias, obteve-se a cicatrização total da mesma (Figura 1). Devido a esta situação, neste ano (2019) optou-se pela correção cicatricial.
IMAGENS TERMOGRÁFICAS DAS VARIAÇÕES APRESENTADAS COM O USO DAS ESSÊNCIAS VIBRACIONAIS FLORAIS EM UM CASO DE DEISCÊNCIA DE SUTURA PÓS CORREÇÃO CICATRICIAL ABDOMINAL
Em 22 de abril de 2019, foi iniciado terapia pré-operatória com as essências vibracionais. Orientamos o uso de Kutanis (gel) e Escoare (gel), duas vezes ao dia, associado ao Colamin (Colágeno Quântico), sendo administrado duas vezes ao dia, 7,5ml, 20 minutos antes do café da manhã e jantar.
O retoque cicatricial foi realizado dia 25 de abril de 2019, quando incluímos o Oxyflower (gel), na cicatriz abdominal, no pós-operatório imediato (Figura 2).
No primeiro dia de pós-operatório, além das essências vibracionais, foi iniciado o tratamento fisioterapêutico.
Ao 8º dia de pós-operatório, a paciente apresentou seroma, evoluindo para deiscência de sutura ao 10º dia.
Então incluímos Humbilicum (gel), para ser aplicado em cima da lesão, orientado ao uso por 3x/dia, juntamente com Oxyflower (gel), 3x/dia em cima da lesão.
No 17º dia de pós-operatório, realizamos a coleta de imagens termográficas sequenciais, previamente ao uso da essência vibracional e após, minuto a minuto, durante o tempo de ação, resultando em um total de 20 minutos. Além disso, foi realizado registro fotográfico da evolução da cicatrização tecidual.
A câmera termográfica utilizada foi da marca FLIR, modelo T450sc com resolução de 320×240 (76800 pixels), na faixa espectral do infravermelho longo (7,5 a 13 μm), sensibilidade de 0,05ºC, com emissividade considerada de 0,98.
As imagens foram capturadas, em uma sala com ambiente climatizado a 23°C (+ ou – 0,5°C), com convecção mínima de ar (0,2 m/s), umidade relativa do ar abaixo de 60%, controlada por termo higrômetro, marca Acurite. A paciente manteve-se despida por 15 minutos, para que ocorresse o equilíbrio térmico.
A distância entre a câmera e o paciente foi de 4,25 metros nas imagens de corpo total e de 2 metros nas imagens da lesão cicatricial (close).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Uma das finalidades desse estudo foi o acompanhamento das imagens termográficas, observando as variações apresentadas ao aplicar as essências vibracionais na paciente (na região de deiscência de sutura), bem como acompanhar a evolução do processo cicatricial da ferida cirúrgica.
A termografia permite o registro das condições tróficas dos tecidos, bem como mecanismos termorregulatórios, áreas alteradas do metabolismo tecidual e resposta inflamatória. Uma característica significativa das medições termográficas diagnósticas é a avaliação do suprimento sanguíneo de uma área particular refletindo uma elevação ou queda local da temperatura, o que está diretamente relacionada a uma série de processos funcionais e patológicos, que acompanham algumas fases da reação inflamatória.
Observamos uma redução de 0,8°C na região avaliada quando comparadas as imagens do 1º e do 20º minuto após aplicação do Oxyflower e Humbilicum, indicando uma importante alteração metabólica. Essa redução deve-se a provável modulação inflamatória, regulando os parâmetros fisiológicos (Figura 3). Portanto, houve uma harmonização geral causada pela informação energética que as essências vibracionais levam.
Coletamos imagens termográficas minuto a minuto, porém, aos 10 minutos percebemos uma harmonização da região investigada (Figura 4); onde a temperatura média desta região foi a menor encontrada e foi possível observar a alteração de coloração.
Os resultados deste estudo mostram os benefícios do Humbilicum e Oxyflower gel no reparo tecidual, pois na cirurgia anterior a paciente teve uma complicação importante, demorando 195 dias para a contração total da ferida cirúrgica. Neste segundo procedimento, mesmo havendo recidiva de deiscência, o reparo da lesão evoluiu com muito mais rapidez, estando fechado aos 51 dias de pós-operatório. (Figura 5). Importante salientar que a paciente persiste com o tabagismo.
CONCLUSÃO
Podemos concluir com este estudo, os benefícios das essências vibracionais nos processos de reparo tecidual, e também observar os efeitos biofísicos das essências, que são capazes de regular os padrões fisiológicos pelas informações energéticas que levam. Desta forma, sem dúvidas, podemos implementar o uso das essências vibracionais no pós-operatório de cirurgia plástica, otimizando resultados e harmonizando o corpo de forma integral.
REFERÊNCIAS
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