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Alergia alimentar em crianças: tratamento com essências florais e técnicas nutricionais.

A alergia alimentar é um problema comum em crianças, e pode causar uma série de sintomas, incluindo baixo peso, sangue e muco nas fezes, refluxo severo e atrofia muscular. Em alguns casos, a alergia alimentar também pode levar à obesidade na mãe.

Este estudo trata da aplicação de essências vibracionais florais e técnicas nutricionais no acompanhamento de uma criança alérgica múltipla e mãe obesa com quadro de bipolaridade. Quando iniciamos o acompanhamento a mãe apresentava um quadro severo de ansiedade, depressão e compulsão alimentar.  
 
O filho já havia passado por internações consecutivas para tratar muitas infecções de repetição, má nutrição, intoxicação medicamentosa e contato com possíveis alimentos alergênicos, sendo um deles a proteína do leite de vaca. A criança apresentava um quadro de baixo peso, sangue e muco nas fezes, refluxo severo e alergia alimentar. Estava desnutrida, com atrofia muscular, que impossibilitava sua locomoção, utilizava diariamente alopáticos diferentes para atenuar as crises de refluxos fortíssimas, intercaladas de cólicas abdominais.  
 
A mãe apresentava uma obesidade severa grau 3, com confusão mental e bipolaridade, consumia diariamente 6 alopáticos diferentes. No período gestacional chegou a pesar 126 kg, com 160cm. A mãe continuava a amamentar a criança, pois as novas introduções alimentares eram um fracasso. A análise das informações colhidas na anamnese e nos exames laboratoriais pré-existentes indicavam que o paciente apresentava quadros de inflamação intestinal com elevado comprometimento do processo digestivo metabólico, gerando má absorção dos nutrientes e um quadro de alergia alimentar.  
 
A terapia baseou- se em um pool de florais quânticos vibracionais e suplementos vitamínicos. Também foi proposto em conjunto uma introdução alimentar leve com alimentos alcalinizastes de fácil absorção e digestão e o diário alimentar foi paulatinamente acrescido de nutracêuticos para a criança e a mãe. Os medicamentos que ambos usavam foram aos poucos substituídos. Em pouco tempo o muco e o sangue sumiram das fezes da criança. Um mês após a mudança no diário alimentar a musculatura fortaleceu e contribuiu para o processo de sustentação.  
 
Esta criança ganhou, no período de terapia, em média 2 quilos. A mãe perdeu 18 quilos. No final do processo, a criança foi para a escola para dar continuidade a seu desenvolvimento cognitivo. Palavras-chave: alergia alimentar, essências vibracionais florais, intoxicação medicamentosa.  

Introdução

A consulta ocorreu no final de março do ano de 2017. A criança X, com 2 meses, após a vacina de rotavírus, precisou ser internada devido a episódios consecutivos de vômitos com fezes esverdeadas e anemia severa, com taxas da hemoglobina de 6 g/dl. A internação durou 14 dias. A mãe da criança relatou que a mesma ao retornar ao lar passou a chorar muito e a vomitar após todas as mamadas. Foi orientada a deixar de consumir leite e derivados, porém, não alterou em nada o quadro clínico do seu bebê.  
 
Sob orientação médica, esta mãe introduziu a proteína de soja no lugar da proteína do leite na sua dieta, mas o quadro alérgico da criança piorou consideravelmente. Ela modificou as condutas terapêuticas várias vezes, porém as crises infecciosas da criança pioravam a cada mês e muitos ciclos de antibióticos e corticoides foram ministrados na criança.  
 
O bebê, então, com 8 meses, começou a introdução alimentar, pois as crises intensas de refluxo atrasaram a introdução. Porém, os sintomas pioraram e houve a necessidade de administrar inúmeros alopáticos para controlar as cólicas intestinais e atenuar o refluxo gastroesofágico. Após dois meses de introdução alimentar foi indicado o TPO (introdução do leite de vaca), que levou a criança a um quadro de inanição, pois ele passou a recusar os alimentos, ficou inapetente, a barriga estufou e o refluxo piorou. A equipe modificou novamente a conduta e retirou o leite materno, substituindo por um leite industrializado rico em caseína.  
 
Por consequência desta ação, o refluxo piorou consideravelmente e após 15 dias ele apresentou febre alta e precisou ser internado às pressas com um quadro de pneumonia bronco aspirativa provocada por refluxos consecutivos, mas como o paciente já apresentava um quadro de anemia, foi necessária uma transfusão sanguínea, acarretando um quadro de trombose na perna.  
 
A criança passou a consumir muitos alopáticos para atenuar os sintomas frequentes de cólicas e refluxos e orientaram a mãe a voltar com a criança para o aleitamento materno, mas ele passou a acordar a noite inteira por causa das cólicas intensas e acabou desenvolvendo um terror noturno, com um sono bem agitado.  
 
A dentição não havia desenvolvido até o momento e os marcadores da 25 Hidroxi D3 apresentavam-se abaixo de 20 ng/ml. Posteriormente, a mesma desenvolveu uma alergia respiratória intensa que contribuiu para o quadro de inapetência, com muitos episódios de engasgo a hiperprodução de muco. A sinusite e rinite estavam sempre presentes, junto com constipação severa, como a da mãe. Normalmente evacuava a cada 5 dias.  
 
A mãe não dormia e ficava em alerta o tempo todo, e com isso acabou desenvolvendo muitos TOCs e transtorno do humor. Ela apresentava alterações emocionais, estando depressiva, ansiosa, com muita raiva, muito medo, sempre esperava o pior do filho e achava que ele iria morrer. As crises de enxaqueca eram muito fortes e só passava com a administração de analgésicos, o que contribuiu para a piora do quadro de refluxo da criança, levando a quadros de amigdalites repetitivas.  
 

Materiais e métodos

A alimentação ácida da mãe e do filho foi substituída por uma alimentação alcalina detox de fácil absorção e isenta de contaminantes industriais. O pH do leite materno foi alcalinizado com a retirada de alimentos proteicos. Alimentos diuréticos foram introduzidos junto com frutas anti-inflamatórias.  
 
Foram introduzidas essências vibracionais florais, fitoterápicos e oligoelementos. Os remédios alopáticos da criança e da mãe foram então substituídos. Probióticos (bactérias biogênicas) foram introduzidos tanto na mãe quanto na criança, juntamente com suplementos vitamínicos para auxiliar na recuperação da mucosa gastrointestinal e na desnutrição celular. Controlamos o aporte de líquidos no período das refeições e organizamos os horários das mamadas de leite materno. Também organizamos o diário alimentar com intervalos menores e administramos um pool de fitoterápicos para a mãe e filho.  
 
Abaixo segue a tabela mensal da evolução e das técnicas aplicadas no decorrer do atendimento no período de abril a setembro de 2017  

Nos meses de abril e maio alguns fitoterápicos foram acrescentados: chá de camomila, melissa e erva doce, para melhorar a qualidade do sono; chá de espinheira santa, para melhorar a inflamação das mucosas gastresofágicas, e chá de guaco com puejo, para auxiliar as vias respiratórias. Nos meses de junho e julho: chá de erva doce e espinheira santa, para atenuar o refluxo persistente; chá de Graviola, para auxiliar na parte imunológica da mãe e da criança.  
 
Nos meses de agosto e setembro: chá de salsa, para episódios de infecção urinária; chá de assa peixe com mastruz, para atenuar as crises respiratórias. A mãe passou a consumir tintura de dente de leão com alcachofra para limpar o eixo do fígado. A criança fazia gargarejo com chá de malva para proteger o eixo da garganta. 

Resultados e Discussão

Como resultado inicial, após 8 dias a criança ganhou 300 gramas e em um mês cresceu 4 cm. Os resultados sanguíneos foram satisfatórios da criança, visto que a hemoglobina, que sempre esteve na casa de 6 – 8 g/dl, passou para 12,9 g/dl. Hoje a mãe apresenta um peso de 62 kg e a criança está com 9,435kg. A criança anda, fala, corre e sua dentição está correta.  

A mãe amamentou até os 2 anos e a criança hoje consome todos os alimentos, principalmente os derivados de leite.
 

O curador precisa conduzir o paciente para que ele no futuro possa caminhar sozinho, mas para que isso aconteça precisamos auxiliar e agir rapidamente, atenuando os sintomas presentes, porém sem deixar de trabalhar a causa. As toxinas precisam ser excretadas pelo sistema corretamente, pois elas estão acumuladas por muito tempo nos órgãos e na linfa e, com isso, precisamos ajudar no processo de eliminação e detoxificação, sendo necessário um trabalho intenso de fortalecimento do fígado, pois ele é o principal órgão responsável por este processo no paciente.  

Conclusão

A terapia proposta foi de suma importância para a recuperação da saúde sistêmica familiar. Os frequenciais florais quânticos auxiliaram no reequilíbrio energético, os nutracêuticos fortaleceram funções enzimáticas e celulares, os alimentos sinérgicos, junto com os fitoterápicos, auxiliaram no processo de nutrição celular e adequação do peso corpóreo. Esse estudo permitiu avaliar as técnicas utilizadas concomitantemente com as essências vibracionais florais no reequilíbrio do trato digestivo da criança e da mãe. 

Referências

ARNT, R; ARNT, P. R. Vade Mecum das Essências Vibracionais. Um Guia Prático para Uso dos Moduladores e  Indutores Frequenciais. 2013. 

CHAVES, C. C., Gabriela. Nutrição Funcional para alérgicos. 1 ed. Paraná: Caiuás, 2016. 

FUHRMAN, J. Super Imunidade. Nova Fronteira, 2014. 

GONZALEZ, P. A. Cirurgia Verde. Alaúde, 2017. 

MONTEIRO, J.P.; CAMELO JUNIOR, J. S. Caminhos da  

Nutrição e Terapia Nutricional. Guanabara Koogan,  2007

PERLMUTTER, D. Amigos da Mente. Paralela, 2015.